Veja a loja mais próxima
Agendar Avaliação
808 913 205
Hipoacusia: causas, sinais e como prevenir?
Sabe o que é a hipoacusia? De forma simples, é a dificuldade em ouvir com clareza, que pode ser causada por diversos fatores.
Neste artigo, vai conhecer as possíveis causas e os sinais que estão muitas vezes associados a esta condição.
Aproveite para tirar as suas dúvidas.
O que é a hipoacusia?
A hipoacusia, mais conhecida como perda auditiva, consiste na perda parcial ou total da audição, de acordo com a Healthy Hearing.
As dificuldades auditivas podem ser unilaterais (quando afetam apenas um ouvido) ou bilaterais (quando afetam os dois). São consideradas simétricas (se as dificuldades forem as mesmas nos dois ouvidos) ou assimétricas (quando um ouvido ouve melhor do que o outro).
A presbiacusia, que corresponde à perda auditiva decorrente do avançar da idade, sendo que por norma afeta a comunicação da pessoa em causa, reduzindo as relações sociais e aumentando a perceção de solidão da mesma.
Tipos de hipoacusia
Existem diferentes tipos de hipoacusia. Estes podem ser classificados tendo em conta a causa e o estado da situação.
Condutiva: resulta de uma interferência na condução do som do ouvido externo para o ouvido interno.
Neurossensorial: são causadas por danos nas células ciliadas presentes no ouvido interno. Isso pode acontecer quando envelhecemos ou quando somos expostos a muito ruído. Infelizmente, essa perda geralmente é permanente.
Mista: combinação entre perda auditiva neurossensorial e condutiva, que ocorre quando as células no ouvido estão danificadas e, simultaneamente, existem dificuldades na condução do som para o ouvido interno.
Quais são as causas?
As dificuldades auditivas podem surgir mesmo antes do nascimento (congénitas) ou serem adquiridas ao longo da vida. Segundo a Organização Mundial de Saúde, quando adquiridas na fase adulta, podem ter várias causas diferentes, entre as quais:
• Processo de envelhecimento natural (presbiacusia);
• Exposição prolongada a sons de alta intensidade;
• Certas doenças como a meningite o síndrome de Ménière, por exemplo;
Fatores de risco
Para a Mayo Clinic, existem algumas realidades que aumentam a probabilidade de vir a sofrer desta condição, tais como:
• Envelhecimento: à medida que os anos passam, acontece um processo natural de degeneração das células do ouvido interno;
• Ruído alto: estar perto de sons altos pode danificar as células do ouvido interno;
• Ruídos no trabalho: nos trabalhos em que os ruídos altos são uma constante, como é o caso da construção civil e das fábricas.
• Hereditariedade: os genes podem aumentar a propensão a ter problemas nos ouvidos, devido ao som ou ao envelhecimento.
Quais são os sinais da hipoacusia?
Grande parte dos casos de hipoacusia desenvolvem-se gradualmente e, por isso, é frequente que quem padece desta situação leve tempo a aperceber-se da mesma.
Por isso, é muito importante que se tenha em atenção alguns sinais que podem indicar que algo não está bem com a audição, tais como:
• Os sons parecem abafados;
• É necessário algum esforço para perceber e acompanhar conversas;
• Existem dificuldades a falar ao telemóvel;
• É frequente pedir às pessoas para repetirem o que dizem;
• O som da televisão está sempre muito alto.
Efeitos adversos da Hipoacusia
Imagine que a sua audição é tal e qual uma estrada que leva informações sonoras até ao cérebro. Quando existe uma obstrução nessa estrada, o fluxo de informações fica comprometido. É como se essa via estivesse congestionada, fazendo com que o trânsito se torne lento e, eventualmente, pare de repente. Como consequência, certas áreas do seu cérebro podem começar a sentir os efeitos desse congestionamento, como é o caso da memória, concentração e equilíbrio.
De facto, segundo a BetterHearing, a hipoacusia pode estar associada a certas condições de saúde, entre os quais:
• Problemas cardiovasculares e problemas renais graves;
• Depressão: dificuldades auditivas podem levar ao isolamento e diminuição da qualidade de vida;
• Alzheimer e demência: o risco de demência pode ser até 5 vezes maior em adultos com dificuldades auditivas;
• Diabetes: o risco de sofrer de dificuldade auditiva é 2 vezes superior nos diabéticos;
Como prevenir a hipoacusia?
Cuidar da audição é a melhor forma de prevenir as dificuldades auditivas e quanto mais cedo o fizer melhor. Segundo a Organização Mundial de Saúde, são estes alguns dos principais conselhos a ser tidos em conta:
1. Evitar a exposição a ruídos intensos e usar protetores auriculares em locais barulhentos;
2. Verificar o estado da sua audição, por exemplo através de avaliações de aparelho auditivo (recomendado anualmente para adultos com mais de 50 anos);
3. Usar aparelhos auditivos, caso lhe sejam aconselhados.
Existe solução para a hipoacusia?
Existem alguns tipos de dificuldades auditivas que não têm solução, mas temos boas notícias! Saiba que grande parte destas situações podem ser atenuadas com o uso de aparelhos auditivos.
Estudos comprovam que o uso destes dispositivos ajudam significativamente a audição e garantem uma vida normal. Adiar, seja por que razão for, nunca é o melhor caminho! A cada dia que passa esta condição tenderá a agravar-se.
Conclusão
A hipoacusia é o termo médico que diz respeito à dificuldade auditiva. Esta condição pode afetar significativamente a qualidade de vida das pessoas, uma vez que prejudica a comunicação e a interação com o mundo em redor.
Portanto, é muito importante que cuide da sua audição, evitando a exposição a ruídos muito altos e identificando precocemente os primeiros sinais.
Se sofre de dificuldades auditivas, nem tudo está perdido. Atualmente, existem soluções que podem fazer toda a diferença na sua vida. Marque uma avaliação de aparelho auditivo com um dos nossos especialistas e venha confirmar por si.
Fontes:
www.healthyhearing.com/help/hearing-loss
https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/deafness-and-hearing-loss
https://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/hearing-loss/symptoms-causes/syc-20373072
https://www.who.int/news-room/questions-and-answers/item/deafness-and-hearing-loss-safe-listening
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2552981/
