Otosclerose: sinais, fatores de risco e como lidar?
Sabe o que é a Otosclerose? Esta é uma condição que pode levar a dificuldades auditivas graves, causada pelo crescimento ósseo anormal do ouvido médio.
Além disso, as tonturas ou zumbidos nos ouvidos podem ser alguns dos sinais associados.
Quer saber mais? Neste artigo de blog, contamos-lhe tudo!
O que é a Otosclerose?
A otosclerose caracteriza-se por um crescimento anormal dos tecidos ósseos do ouvido médio. Resultante deste crescimento ósseo anómalo, o menor dos três ossículos do sistema auditivo, o estribo, deixa de conseguir transmitir a vibração normal responsável pelo som que ouvimos. O estribo é importante no processo de transmissão das ondas sonoras que vão do ouvido externo ao ouvido interno. Quando este pequeno osso não faz o devido movimento, o som enviado do ouvido médio para o ouvido interno é reduzido, o que causa dificuldades auditivas.
Principais sinais da otosclerose
As dificuldades auditivas (gradualmente mais presentes) são o principal sinal da otosclerose. Ainda assim, de acordo com a NHS (Sistema de Nacional de Saúde do Reino Unido), existem outros indícios que podem estar associados a esta condição, tais como:
- Dificuldade em ouvir sons de baixa frequência (graves);
- Zumbidos nos ouvidos;
- Vertigens;
- Tonturas;
- Perda de equilíbrio;
Possíveis causas
Fatores de risco
De acordo com o renomado portal WEBMD, a otosclerose encontra-se associada a uma variedade de fatores de risco, destacando-se os seguintes como os mais prevalentes:
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- Genética: existe uma componente genética significativa. Cerca de metade de todas as pessoas com otosclerose têm um gene ligado a esta condição;
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- Idade: a otosclerose tende a afetar principalmente pessoas mais jovens, sendo que os sinais geralmente surgem entre os 10 e 45 anos;
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- Sexo: A otosclerose pode ocorrer tanto em homens quanto em mulheres, mas é mais comum em mulheres, especialmente durante a gravidez;
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- Raça e etnia: A propensão é maior na população caucasiana (um em cada 10 adultos desenvolve otosclerose), sendo que o risco é duas vezes maior em mulheres;
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- Histórico médico: certas condições médicas podem aumentar a probabilidade de padecer de otosclerose, como é o caso do sarampo, fraturas no tecido ósseo ao redor do ouvido ou distúrbios imunológicos.
Como lidar com a otosclerose
O tratamento da otosclerose pode envolver cirurgia ou o uso de aparelhos auditivos, de acordo com o NHS. Embora a cirurgia seja relativamente simples, há quem prefira optar por usar soluções auditivas e não se submeter a uma intervenção invasiva.
Se suspeita que tem ou que pode vir a ter otosclerose procure a ajuda devida. Na AudiçãoActiva pode descobrir o mundo dos aparelhos auditivos, que estão disponíveis em vários tamanhos, estilos e tecnologias.
Viver com otosclerose
Tal como aponta a Healthdirect, normalmente a otosclerose não impede atividades como nadar, mergulhar ou viajar de avião. Ainda assim, é importante pedir conselhos ao médico especialista sobre quais atividades físicas são seguras realizar para cada caso em específico.
Além disso, para proteger a audição contra possíveis danos causados pelo ruído, é especialmente importante tomarem-se algumas precauções. Ambientes ruidosos e a exposição prolongada a música alta devem ser evitados.
Preservar a condição auditiva é fundamental para lidar com a otosclerose da melhor forma.
Neste artigo, saiba o que deve fazer para proteger e cuidar da audição.
Complicações potenciais da otosclerose
De acordo com a Healthline, a otosclerose, quando não tratada, pode levar a dificuldades auditivas significativas, algo que pode ter um impacto real na qualidade de vida destas pessoas.
Outra complicação, embora bastante rara, é o agravamento das dificuldades auditivas, como resultado do tratamento cirúrgico da otosclerose. O zumbido no ouvido e danos no nervo facial também são outras possíveis complicações.
É possível prevenir?
Ao contrário de alguns problemas auditivos que podem ser evitados com medidas preventivas, a otosclerose não apresenta fatores de risco evitáveis, como a exposição a ruídos altos. Tal como já foi referido antes, algumas pessoas têm uma predisposição genética para essa condição. Como resultado, não há forma de prevenir o desenvolvimento da otosclerose.
O importante é que, caso surjam os primeiros sinais, procure acompanhamento especializado. Um diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para lidar com os efeitos e melhorar autoestima e bem-estar.
Conclusão
A otosclerose é uma condição auditiva complexa que pode afetar significativamente a qualidade de vida. Ao conhecer os sinais e fatores de risco, podemos estar mais atentos às suas manifestações. A procura por ajuda especializada é fundamental para o diagnóstico precoce e definição do tratamento mais adequado.
Embora ainda não exista uma cura definitiva, existem abordagens terapêuticas, como a cirurgia ou o uso de aparelhos auditivos, que oferecem esperança para quem sofre desta condição. Encarar a otosclerose com informação e apoio é fundamental para enfrentar essa circunstância de forma mais positiva.
Fontes:
https://www.nhs.uk/conditions/otosclerosis/
https://www.healthline.com/health/otosclerosis
https://www.webmd.com/cold-and-flu/ear-infection/otosclerosis-facts
https://www.healthdirect.gov.au/otosclerosis
Otosclerosis